Jornada de Amigo

Descrição

Apresentação 

Livro: Jornada de amigo

O momento é oportuno e as circunstâncias que vêm acontecendo no mundo, longe e perto de nós, abrem espaço para três ações relevantes: a amizade e sua celebração, a reflexão teológica que une o texto bíblico à vida, e o gesto de honrar quem merece honra. Estas ações são a razão principal da proposta deste livro, cujo título é:JORNADA DE AMIGO – Narrativas e reflexões teológicas: homenagem ao Pr. Francisco Mancebo Reis. E o nosso homenageado, soube e sabe, como ninguém, fazer amizades verdadeiras e cultivar amigos e irmãos. Por isso, os autores dos artigos que compõem este livro foram alunos do nosso mestre Mancebo, e mais do que isso, são amigos, irmãos, e com certeza, seus admiradores.
E por falar na “Jornada de amigo”, reconhecemos sua estreita ligação com as narrativas e reflexões teológicas e com a ideia de homenagem. Essa, por sua vez, só tem sentido se recuperar a história e o sentido da história, o que, de certa forma, ficou caracterizado nos textos escritos pelos ex-alunos do professor e amigo, Pr. Mancebo.
Podemos dizer, então, que a amizade está sensivelmente atrelada à reflexão teológica e a tudo aquilo que aconteceu em sala de aula do curso de Teologia, no STBM.
Mas, não é só isso. Pensar e falar em “Jornada de amigo”, implica resgatar também dados biográficos, com seus aspectos pessoais, históricos, acadêmicos e familiares, o que não se pode fazer efetivamente, sem o apoio da família. E esta foi a tarefa de Cláudio Lísias, filho do Pr. Mancebo. De outro modo, implicou também solicitar ao homenageado um texto que tratasse do ministério pastoral, cujo constitutivo mais importante é a vocação divina, o serviço cristão e o amor à obra do Deus.
A singela homenagem ao Pr. Mancebo, feita no formato de livro, é também um convite a mim, a você e às nossas instituições, a que honremos e reconheçamos aqueles e aquelas que muito se doaram pela causa evangélica batista nas Minas Gerais. E o tempo e a oportunidade para realizarmos tal feito é aqui e agora.
Enfi, o que queremos dizer com este gesto é que a amizade tem uma dimensão ontológica, que filosoficamente se traduz em amar a verdade e as pessoas que estão ao nosso lado. Esta dimensão funda em nós uma demanda de relação intersubjetiva, aquela que se abre a um terceiro elemento, uma instância superior,
sobrenatural, transcendental. Seu nome, só pode ser Deus, a fonte de todas as coisas e o amigo para todas as horas e todos os momentos da vida.
A amizade tem ainda uma dimensão poética. E o poeta, Franscisco Mancebo Reis, tal como se explicita em um dos textos, “...esse carioca de Carapebus, nos ensina a arte da convivência com sua própria vida”.

Autor : Reinaldo Arruda